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quinta-feira, 2 de junho de 2011

"INÉRCIA"


"Perdi-me, ao pensar que estava me encontrando
Repentinamente, questionei-me
Mas, como questionar o inquestionável?
Como quebrar as regras do tempo?
E o que é o tempo?
Apenas estacas fincadas num território imaginário.

Se houvesse lógica, não teria sentido
Se houvesse tempo, não teria sabor
E quem é o dono do tempo?
A quem cabe a missão do mergulho, se não àquele que se propõe a nadar?
No mar da inércia, não se formam corais".

[Lavínia Lins]

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