"Quem é ela para dizer quem ou como se deve ser?
De que tempo histórico tirou esse modelo que não se pode reproduzir?
Será mesmo impossível convencê-la de que por trás destas regras insanas,
Há corações que se partem, ao serem obrigados a calar o seu próprio grito?
Quanto tempo, quantas lágrimas, quantas vidas terão de se perder,
De desenlaçar as suas almas, para abrir mão de algo que é tão humano,
Que vem de seres que respiram, que andam, que comem?
E é de fome que eu falo: fome de viver, sem medo de ser quem é!
De que tempo histórico tirou esse modelo que não se pode reproduzir?
Será mesmo impossível convencê-la de que por trás destas regras insanas,
Há corações que se partem, ao serem obrigados a calar o seu próprio grito?
Quanto tempo, quantas lágrimas, quantas vidas terão de se perder,
De desenlaçar as suas almas, para abrir mão de algo que é tão humano,
Que vem de seres que respiram, que andam, que comem?
E é de fome que eu falo: fome de viver, sem medo de ser quem é!
Não esperem que ela lhes diga se podem ir ou não,
Se têm autorização para existir ou devem sufocar as suas almas
Até que os seus peitos implodam com o ar comprimido
Deem-se as mãos, nem que seja para fugir deste mundo preto e branco
Desenhem e usem as cores que tiverem vontade de usar
Sejam criativos como o são... deem vida às suas vidas...
Com o tom que quiserem dar...".
[Lavínia Lins]
Ao som de "Resistance" - Muse:
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