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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"VCL"


"Eis que, de repente, no meio da noite - 
Aquela, fria e quase muda,
Um som recheia o seu quarto.
De longe, sinais de um amor fraterno,
Que nem as forças do tempo conseguiram apagar.
Ele lembra daquela meiga face que,
Por mais que o anos desejem marcar,
Nunca deixarão de ser infantis;
E, então, deseja tê-la em seu colo, em acalento;
Apenas para dizer, sem palavras, 
Que ela não deve ter medo,
Pois não está sozinha.
Na verdade - pensa ele -, nunca esteve;
Nem mesmo durante os dias em que o afastamento falou-lhes.
Assim, sem querer perder tempo - 
Pois já é conhecedor das suas penas,
Entrega ao vento a sua mensagem,
Que, a ela, é entregue com um sabor doce.
E a madrugada lhe concede estrelas, em forma de versos...". 

[Lavínia Lins]

Ao som de "amigo" - Roberto e Erasmo Carlos:




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