"Brincou de riso
Fez, da dor, um circo
Se pintou e protagonizou
Sem temer o risco
Era apenas graça,
O que fazia às massas
Tirando cor do céu cinzento
E transformando a praça.
E, piadando, Raimundando,
De forma Nonata, foi conquistando
Um país inteiro, uma legião de João,
Maria, José... e até Tomé...
Foi ganhando rima e imitação,
Foi se tornando sina e adoração.
Foi tantos, que nem sei quem são
Além de Chico, foi Nazareno, e também Gastão.
Comprou sorrisos, sem um tostão
Ganhou a vida comendo o pão
Que o seu dom, de grão e grão,
Foi-lhe enchendo a mesa e o coração.
E mesmo longe desta cidade
Encontrará quem o ampare
Na lembrança que a Anysidade
Deixou gravada pra eternidade
Vá com Deus, querido Chico!
E com a certeza que deixou lição
Pra esse povo que se enche de orgulho
E tem a honra de ser seu irmão".
[Lavínia Lins]
"Anysiando" é uma singela homenagem ao saudoso Chico. O poema foi gratamente premiado com menção especial pela comissão julgadora do V Concurso de Poesia Popular da UBT-Maranguape/2012. Uma alegria que partilho com todos vocês, amigos e leitores!
Grande homem que infelizmente ja partiu ,concerteza para algo bem melhor ,o vi pela primeira vez nos trapalhoes que passaram ca em Portugal ,depois na escolinha e no zorra ,o via como uma pessoa estremamente versatil onde conseguia interpretar como ninguem levando a vida com a alegria que deve ser vivida ,simplesmente unico.Quanto ao poema e belo como unico assim era o Chico,parabens beijo
ResponderExcluirVerdade, Emanuel. Perdemos um grande humorista, mas os céus ganharam uma luzinha... ficam as lembranças e a boa saudade. Obrigada pela leitura e carinho. Abraço!
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