"Os braços se encaixam, os rostos se tocam;
As lágrimas, felizes, correm livres e soltas...
Os cabelos trazem em si as histórias
E as memórias de tantas terras distantes,
Mas os olhares cintilam a uma só luz,
Ardente e perene, como um farol de sonhos.
Então, num instante que parece eterno,
Tudo o que outrora se dividiu e apartou
Agora se une em ritmos de amor e paixão,
Ao nascer a madrugada que tanto ansiava
Por sua derradeira concretização...
E, finalmente, com toques de magia,
Os corpos que antes eram duais
Transmutam-se em uma só figura;
As almas, que incessantemente se
Buscavam pela imensidão dos mundos,
Fundem-se num compasso harmonioso
Como sinfonia orquestrada com mestria,
Embalada pelo palpitar dos corações
E pelas confissões ao ouvido sussurradas –
Aquelas que, em incontáveis ocasiões,
Foram impressas em versos e em trovas
Esboçadas em noites de encanto,
Sob um luar deveras embriagante".
[Lavínia Lins & Pedro Belo Clara]
Mais um excelente trabalho, 'colega' ;)
ResponderExcluirSempre é um imenso gosto, para mim, partilhar talento e sentires.. Bem o sabes.
Beijo grande.
Ual. Belíssimo poema. Parabéns para os dois poetas.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, Ana. Pedro, sempre um prazer sem tamanho. Beijo
ResponderExcluirDe minha parte, Ana, também agradeço a atenção... Feliz por teres apreciado nossas palavras =)
ResponderExcluirBeijos.. A ti e à minha 'companheira de pena' rs Sem tamanho mesmo, Lavínia.. ;)